domingo, 23 de agosto de 2015

POPULAÇÃO DE CARPINA EM RISCO


Com maquinário quebrado roupas do bloco cirúrgico são lavadas de forma irregular na UMC

Roupas estendidas em varais, localizados nas proximidades da lixeira e necrotério, acarretando pouso de insetos, ou por cima de centrífugas enferrujadas (como mostram as imagens). É assim que estão sendo tratadas as vestimentas e campos utilizados no bloco cirúrgico da Unidade Mista Francisco de Assis Chateaubriand, em Carpina.

Segundo informações o problema é uma rotina na unidade de saúde e é comum ver roupas estendidas em varal, pelas dependências do hospital. Apesar do procedimento ilegal é dado inicio ao processo de esterilização, realizado após a secagem, mas na maioria das vezes a autoclave, usado para esterilizar, se encontra quebrada obrigando a realização do serviço em outra unidade de saúde.

O processamento de roupas de serviços de saúde é uma atividade que atualmente teve um grande avanço, considerando ser um serviço hospitalar especializado, e que necessita sem dúvida, de profissionais capacitados, e uma infraestrutura específica. Onde, atenda todas as normas do país. Infelizmente isto não parece acontecer com a Unidade mista Assis Chateaubriand, porque visualizamos o setor da lavanderia totalmente abandonada, sem a menor condições de funcionamento (vejam as fotos). Todo o enxoval hospitalar, em especial, do centro cirúrgico é lavado e tratado como lavagem doméstica.

De acordo com o Processamento de de Serviços de Saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), manual que regula a forma correta dos procedimentos de lavagem, a secagem das roupas deve ser feita em uma secadora, e não a luz do sol. “A secagem é a operação que visa retirar a umidade das roupas que não podem ser calandradas, como uniformes de centro cirúrgico, toalhas, cobertores e roupas de tecido felpudo. A secadora necessita de várias limpezas diárias para impedir o acúmulo de felpas”.
O processo adequado para as roupas do bloco é a calandragem que é a operação que seca e passa ao mesmo tempo as peças de roupa lisa, como lençóis, colchas leves, uniformes, roupas de linhas retas, sem botões ou elástico, com temperatura entre 120 ºC e 180 ºC. É recomendável a utilização de estrados, na área de alimentação da calandra, para evitar que lençóis e outras peças grandes entrem em contato com o piso e sejam contaminados”.

Em um estudo, realizado pela médica Adélia Aparecida Marçal dos Santos, e divulgado pela própria ANVISA diz que a roupa possui bactérias que se instalam nos tecidos das roupas e que a lavagem irregular não é capaz de extinguem os microrganismos. “A roupa suja geralmente contém uma grande quantidade de microrganismos. Na literatura especializada, existem relatos com contagens que vão de 106 até 108 bactérias por 100 cm2 de tecido. Os principais patógenos encontrados são bastonetes gram negativos (BGN), destacando-se enterobactérias e Pseudomonas spp. Os gram positivos mais comuns são Staphylococcus sp. (2). A presença de vírus como o HBV ou HIV está associada à presença de sangue ou secreções. A agitação da roupa suja e molhada pode contaminar o ar através da suspensão de partículas e da formação de aerossóis. O contato direto com estas roupas pode contaminar também equipamentos, as mãos e os uniformes dos profissionais de saúde. Mas as mesmas bactérias presentes nas roupas são freqüentemente agentes etiológicos de infecções nosocomiais, estando também presentes no ambiente hospitalar. As tentativas de eliminar ou reduzir estes mesmos tipos de microrganismos presentes no ambiente não resultaram infecções hospitalares. Além disso, numerosos estudos epidemiológicos demonstram que a fonte mais comum para as infecções hospitalares é o meio animado, principalmente as mãos dos profissionais da área de saúde. Portanto, desde que sejam observadas todas as medidas para evitar a contaminação dos profissionais e do meio ambiente, considera-se desprezível o papel das roupas como fonte habitual de infecções (3). Fortalecendo a idéia de que a adesão às rotinas e normas para a lavagem das roupas é fundamental para evitar a transmissão de doenças, foram publicados alguns estudos de surtos relacionando as roupas sujas como fonte dos patógenos (ver quadro 1 ao final do documento). Nos casos relatados, a transmissão provavelmente ocorreu através do contato direto ou pela inalação de aerossóis criados durante a manipulação das roupas contaminadas, sendo claro que as recomendações para a prevenção destas formas de transmissão foram negligenciadas”.
Mantivemos contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do município, que não nos respondeu até o fechamento deste post.



Fonte:Giro Mata Norte

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Comissão de Educação Permanente conclui proposta de mestrado profissional


A Comissão de Educação Permanente do Cofen finalizou, nesta quarta-feira (19/8), proposta de mestrado profissional. O projeto, que será apresentado à plenária do Cofen, tem como eixo temático a sistematização da assistência e pretende formar cerca de 500 profissionais em um período de três a cinco anos.

“Constatamos, por meio do mapeamento dos mestrados profissionais existentes e do seu cruzamento com os dados preliminares da Pesquisa Perfil da Enfermagem, um forte défice de mestrados profissionais no Brasil”, afirma o coordenador da comissão, professor Joel Mancia.

Com foco nos profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde, o mestrado profissional oferecido pelo Cofen viria suprir esta lacuna de treinamento em serviço. Apesar da super-qualificação dos profissionais revelada pela Pesquisa Perfil da Enfermagem, com 80,3% dos enfermeiros com curso de especialização, há descompasso entre as necessidades da Saúde Coletiva, especialmente do SUS, e a mão-de-obra qualificada disponível. O predomínio da iniciativa privada na formação acarreta altos custos para os profissionais, sem que a qualidade dos cursos oferecidos seja adequada.

Fonte: Ascom - Cofen

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

ATENÇÃO SERVIDORES DA PREFEITURA DO RECIFE


Notificação: os servidores da Secretaria de Saúde que não efetuaram o recadastramento até julho terão os salários suspensos.
A Secretária Executiva de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, no uso de suas atribuições, conferida pela Portaria nº 006/2015 – GAB/SS de 03/02/2015, e considerando:
1) O estabelecido no Art. 10 do Decreto nº 28.516 de 7 de janeiro de 2015 e,
2) O Parecer nº 07/2015 GAJ/SEGTES/SESAU/PCR de 04 de agosto de 2015.
Resolve:
1. Notificar nos termos abaixo, os servidores da Secretaria de Saúde que não efetuaram o recadastramento nos prazos estabelecidos (baixe aqui a Notificação Nº 01/2015 - SEGTES/SESAU/PCR):
1.1. A partir deste mês de agosto/2015, os servidores da Secretaria de Saúde relacionados no site da Prefeitura do Recife. http://www2.recife.pe.gov.br/…/anexo_01_-_notificacao_01-20…. Que não efetuaram o recadastramento até 31/07/2015, terão suspenso temporariamente, o pagamento relativo aos seus vencimentos e salários;
1.2. Ficam isentos da referida suspensão de vencimentos e salários, os servidores que por problemas operacionais, devidamente registrados na SEGTES,http://www2.recife.pe.gov.br/…/anexo_02_-_notificacao_01-20… conseguiram efetuar o recadastramento, os quais, também encontram-se relacionados no site da Prefeitura do Recife: http://www2.recife.pe.gov.br/;
1.3. A liberação dos pagamentos temporariamente suspensos, fica condicionada a data da atualização cadastral e ao calendário de fechamento da folha de pagamento, podendo, a depender da data, ocorrer somente no mês subsequente ao da atualização;
1.3. Objetivando facilitar a regularização do recadastramento dos servidores retardatários, fica disponibilizado a partir de 08/08/2015, novo acesso ao Sistema de Recadastramento.

1.4. Os servidores que tiveram problemas operacionais ao tentarem fazer o recadastramento e que registraram a devida ocorrência na SEGTES, também devem fazer o recadastramento nesse novo período de acesso ao sistema, ficando passível de suspensão de suas remunerações no mês de setembro/2015 caso não regularizem sua situação cadastral.
Ademir Luiz -Sindicalista 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Vacina contra Ebola apresenta 100% de eficácia

A vacina contra Ebola, VSV-ZEBOV, que está sendo desenvolvida em parceria pela MSD (conhecida como Merck nos Estados Unidos e Canadá) e a NewLinks Genetics apresentou resultados que trazem esperança para o combate da doença, que já matou mais de 11,2 mil pessoas e infectou outras 27,7 mil, em todo o mundo desde o ano passado. Os testes clínicos de fase III, publicados hoje na revista científica The Lancet, mostram 100% de eficácia da vacina, em dose única. Verificou-se que todos os indivíduos vacinados foram protegidos contra a infecção pelo vírus Ebola dentro de 6 a 10 dias após a vacinação.

Os resultados deste estudo contínuo, bem como outros já em curso e testes adicionais a serem realizados, serão utilizados para sustentar os pedidos de aprovação mediante às agências reguladoras em todo o mundo.

Realizado em Guiné, o estudo levou em consideração os efeitos da vacina em 4 mil pessoas. E foi conduzido por uma equipe que inclui pesquisadores da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Instituto Norueguês de Saúde Pública, o Ministério da Guiné e Médecins sans Frontières Saúde.

"A MSD tem um compromisso duradouro de desenvolver vacinas e medicamentos que tratam de doenças infecciosas mais devastadoras do mundo", disse Dr. Roger M. Perlmutter, presidente da Merck Research Laboratories. "Os extraordinários esforços da equipe de cientistas têm rendido resultados que sugerem um papel promissor para nossa vacina na luta contra o Ebola ", finaliza Perlmutter.

Sobre o desenvolvimento da vacina VSVD-ZEBOV
A vacina VSVD-ZEBOV foi inicialmente projetada com o apoio da Agência de Saúde Pública do Canadá e licenciada para NewLink Genetics Corporation. Para preparar a vacina, o vírus da estomatite vesicular foi enfraquecido por remoção de um dos seus genes, que foi então substituído por um único gene do vírus Ebola que não pode causar doença, por si só. Indivíduos vacinados desenvolveram anticorpos contra o Ebola, o que poderia ajudar a proteger contra infecções futuras.

No final de 2014, quando o atual surto de Ebola atingiu proporções alarmantes, a MSD fez uma parceria com a NewLink Genetics e passou a licenciar a vacina com o objetivo de acelerar o desenvolvimento desta imunização. Desde aquela época, a empresa ajudou a criar um programa de desenvolvimento amplo, incluindo os testes provisórios de fase III e os resultados de eficácia divulgados hoje. Até o momento, a vacina VSVD-ZEBOV foi administrado a mais de 9 mil pessoas, em testes clínicos de fases I, II e III.

A MSD é responsável pela investigação, desenvolvimento de esforços em prol da vacina VSVD-ZEBOV e sua futura fabricação. A companhia se comprometeu a trabalhar em estreita colaboração com outras partes interessadas para acelerar o desenvolvimento contínuo, a produção e, se for licenciada, a distribuição da vacina.

Conheça a MSD - A MSD é líder mundial em cuidados com a saúde e trabalha para ajudar as pessoas de todo o mundo a ficar bem. Por meio de nossos medicamentos, vacinas, terapias biológicas e produtos de saúde animal, trabalhamos em parceria com nossos clientes em mais de 140 países para oferecer soluções inovadoras na área da saúde. Também faz parte do nosso compromisso buscar alternativas para aumentar o acesso da população a nossos medicamentos e fazemos isso por meio de programas e parcerias em todo o mundo.

Sobre MSD no Brasil - Presente no Brasil desde 1952, a MSD conta com cerca de 2.300 funcionários no país, que respondem por todas as divisões globais da companhia: Saúde Humana, Saúde Animal e Pesquisa Clínica. Sua sede fica em São Paulo, e conta atualmente com seis unidades fabris, nas cidades de São Paulo, Barueri, Sousas e Cruzeiro. Para mais informações, acesse www.msdonline.com.br.